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A história da televisão II


PARTE 2

O INÍCIO HISTÓRICO DA TELEVISÃO

Dando sequência ao Post anterior, Parte1, no mesmo ano de 1884, Rudolf Hinrich Hertz, também alemão, descobriu uma forma de propagar os impulsos elétricos sem fios. Com o seu nome, as ondas de rádio Hertezianas eram o mais novo avanço tecnológico da época. Porém, foi o italiano Guglielmo Marconi quem emitiu os impulsos elétricos à distância maiores.

Inicialmente, a transmissão era feita pelo ar através de sons e depois de luz, que seria o primeiro passo para a emissão de imagens.

Após a descoberta da célula fotoelétrica, em 1895, permitiu aos alemães Julius Elster e Hans Geitel chegarem ao tubo de imagem das câmaras modernas da época. Fechando o século XIX, o alemão K. F. Braun construiu um tubo de raios catódicos, que projetou em uma tela fluorescente um ponto luminoso.

K. F. Braun

Já o russo Boris Rossing controlou a aparição desse ponto, em 1907, três anos depois do inglês Fleming criar a válvula de diodo à vácuo - sem ar - com os dois elétrodos - os pólos positivos e negativos - em filamento e placa.

Fleming e sua invenção a válvula diodo

Rossing patenteou um sistema de TV "a base de varredura da imagem pelo Disco de Nipkow", que não obteve sucesso por não conseguir sintonizar a rotação dos discos para transmissão e recepção.

Em 1908, com a válvula de tríodo, inventada por Lee De Forest, criou-se um atalho para chegar à televisão. O tríodo é constituído de três elétrodos. Com a válvula, a voz humana e o som musical tiveram maior nitidez e amplificação modulada, que eram desejadas desde a criação da radiodifusão.

Lee De Forest e seu triodo

Passados três anos, o inventor escocês, Campbell Swinton, demonstrou na cidade de Roetgen, em Londres, um novo mecanismo de TV para explorar e varrer a imagem. Campbell utilizou um aparelho que captava imagem para um transmissor. Este enviava para um equipamento receptor, que funcionava em ordem inversa. Mas, Swinton não teve sucesso, porque a leitura dos pontos de luz, em preto e branco, de cada imagem teria que ser dividida em 200 mil quadrinhos luminosos. Em conseqüência, ao serem "lidos" precisariam sofrer uma divisão da imagem em 300 linhas horizontais. Só assim é que se obteria a imagem, o que não aconteceu no Disco de Nipkow.

Campbell Swinton e seu projeto

Apesar disso, o inglês John Logie Baird insistiu no invento de Nipkow e, com o seu transmissor e receptor de televisão, emitiu imagens no ano 1913. Mais tarde, em 1926, a BBC de Londres fez um acordo com Baird, para fazer com que a imagem fosse irradiada com um transmissor de televisão experimental de 1 quilowatt de potência em onda média AM. Com essa novidade, Baird conseguiu a nitidez da transmissão e recepção da imagem, só que sintonizar era muito difícil.

Captação de imagem de televisão experimental

Tudo isso foi possível pelo esforço do cientista russo, pois um ano antes de Baird, o russo Vladimir Kosma Zworikin inventou o iconoscópio, que é o tubo de imagem. Com isso, ele possibilitou à televisão norte-americana dar os seus primeiros passos. Zworikin criou o tubo, "quando trabalhava no Departamento de Pesquisa da Westinghouse Manufaturing Company". em 1926, foi na Rádio Corporation of America (RCA). Em 1929, produziu o primeiro sistema de TV totalmente eletrônico e, em 1936, aperfeiçoou os dispositivos apesar deles requererem maior intensidade de luz nos estúdios, o que prejudicava a saúde das pessoas nas filmagens.

O problema da luz só foi sanado em 24 de janeiro de 1946, quando os norte americanos: Rose, Weimer e Law criaram o tubo Orticom, que tem uma sensibilidade maior do que o iconoscópio. Veja uma ilustração de um tubo Orticom abaixo.

Tubo orticom e seu diagrama

Com isso, as imagens ficaram mais nítidas. Mas com inúmeras experiências, surgiu o tubo vidicom, criado em 1940. Este, é menos sensível à luz, além da vantagem do seu tamanho ser menor, mas a possibilidade de ângulos de visão serem inferiores ao do Orticom, estretanto oferecendo melhor resolução de imagem. Veja a ilustração abaixo dos componentes vidicom e o iconoscópio.

O vidicom foi muito utilizado em câmaras portáteis para fazer externas à luz do sol.

Após o Vidicom surgiu o tubo Plumbicom que era o melhor em qualidade de resolução e foi por muitos anos anos utilizados nos estúdios de televisão.

Finalmente, em 1953, surgiram as câmaras de TV a cores e com elas os tubos plumbicons ou vidicons, acompanhados dos orticons, que são destinados à imagem branca e preta e cores, em conjunto.

Hoje em dia é utilizado o CCD, que é um semicondutor, dispositivo de carga acoplada. Estes são fotosensores solid state. Veja as ilustrações a seguir.

CCD e suas características

Ilustração de uma Câmera de televisão com seus componentes internos

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Grande Abraço! Professor Arilson Bastos


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