A história da televisão I

PARTE 1

O INÍCIO HISTÓRICO DA TELEVISÃO

O caro estudante ou estagiário de Comunicação, Eletrônica ou Telecomunicações que está tendo acesso a esta história ficará estupefato e cada vez mais curioso ao emergir no verdadeiro túnel do tempo na proporção que faz a leitura.

Preparei este verdadeiro documentário para todas as faixas etárias, pois se o caro leitor nasceu na década de 60 provavelmente assistiu de perto os acontecimentos tecnológicos da época e está até hoje acompanhando o progresso e o avanço tecnológico sobre a televisão.Com certeza irá gostar de rever e relembrar de alguns fatos ocorridos na época.

Entretanto, se o caro leitor nasceu na década do milênio, anos 2000, provavelmente só ouviu falar vagamente dos antigos acontecimentos que ora dissertamos; mas ele vai se entusiasmar do início ao fim, ao ver o desenvolvimento e a velocidade supersônica da tecnologia da televisão desde o seu nascimento até os dias de hoje. Este é um trabalho de pesquisa, e é uma ampla explanação sobre como e quando estará disponível a TVdo futuro , que concretizará uma tendência irreversível: o que se quer, é o que se vê.

Este texto faz uma viagem no túnel do tempo e mostra o espetáculo dos bastidores de uma telinha, que leva grandes emoções aos lares brasileiros.

A história começa com a descoberta do primeiro material básico de transmissão de energia: o selênio, que permitiu uma série de pesquisas em busca do domínio de transmissão da energia e luz através do ar e de meios físicos.

Você verá as histórias mundial e nacional da descoberta, da implantação, das diversas pesquisas que influenciaram direta e indiretamente no crescimento tecnológico das atuais emissoras de televisão.

Hoje, temos inúmeros satélites artificiais domésticos, que são substituídos por várias gerações ano a ano. Eles são controlados e operados por uma estação terrena , que rastreia e emite sinais de TV para todo o território nacional. Além desta estação, existem outras que controlam e operam os satélites internacionais, emitem e recebem sinais de televisão do exterior.

No Brasil existem vários meios de transmissão via satélite e a cabo, entre elas a TV por assinatura, que é a coqueluche do momento.A maioria do povo brasileiro é assinante deste sistema de TV fechado. Este também aborda a legislação da transmissão codificada.

Enfim, aqui estão, passo a passo, todos os caminhos cronológicos percorridos por inventores, descobridores e participantes de um meio, que atualmente tem uma função muito importante: a de informar e oferecer o entretenimento. E com o apoio das redes cibernéticas da informática, a velocidade da comunicação se igualou a rapidez da luz, que “voa” pelo ar ou “corre” pelos fios.

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Não podemos dizer precisamente quem inventou a televisão, pois vários estudiosos, cientistas contribuíram de uma forma ou de outra para a criação deste eletrônico. Uns iniciaram com suas idéias, alguns aproveitaram das idéias iniciais e os aperfeiçoaram, outros adaptaram os projetos, e por fim, outros registraram e patentearam como se fossem os únicos donos.

Na década de 20, a grande busca dos cientistas era tentar agrupar e transmitir as ondas sonoras (algo que já era possível com o rádio) juntamente com a imagem em movimento.

CIENTISTAS PIONEIROS

Em 1926, o escocês John Logie Baird tentou fazer isso, conseguindo apenas uma imagem muito ruim de uma cabeça humana. De fato, a primeira televisão da história surgiu em janeiro de 1928, em Nova York, por meio do sueco Ernst F. W. Alexanderson, engenheiro da General Eletric (GE).

John Logie Baird e seu sistema mecânico de TV

Mas, vamos a história desde o seu início para que o caro leitor tire as suas próprias conclusões.

Entre a câmara de TV e o tubo de imagem das televisões antigas, percorrem os sinais luminosos da história mundial da televisão, que foi criada, em 1925, pelo russo Vladimir Kosma Zworikin nos Estados Unidos, onde vivia por ser naturalizado americano.

Vladimir e sua invenção o iconoscópio

Para chegar ao invento de Zworikin, foi preciso realizar outras pesquisas, tais como o selênio, a célula fotelétrica, as ondas de rádio para a emissão de sinais de transmissão e o movimento contínuo dos pontos de luz, que são varridos - lidos - rapidamente em linhas horizontais sucessivas. Ele criou o primeiro tubo captador de imagens chamado de iconoscópio, que foi depois aperfeiçoado conforme podemos ver na figura acima.

Tudo foi possível , através do selênio, que tem a característica irregular e pode ser de vidro, cristalizado e de duas cores: vermelho e cinza. Apenas de não ser um metal e, sim, um metalóide - mau condutor de eletricidade e calor - foi descoberto pelo barão sueco Berzelius, em 1817, quando conseguiu separar os elétrons do corpo do elemento químico diante da luz. Porém, sabemos que quanto maior a intensidade luminosa mais elétrons são liberados do selênio, tornando o corpo mais sensível a luz. Aliás, uma contradição.

Este elemento químico, sólido e quebrável, é extraído da zorgite - formado por selenito natural de chumbo - que é encontrada em grande quantidade na Argentina e nas lamas de fabricação do ácido sulfúrico.

Mas, em 1873, Wilougeby Smith May, ao estudar a fotossensibilidade descoberta por Berzelius, aperfeiçoou a idéia produzindo a primeira célula condutora de luz. A partir de então, possibilitou aos alemães Julius Elster e Hans Geitel, em 1895, que produzissem a célula fotoelétrica, que transforma a energia luminosa em elétrica.

No entanto, as invenções eram importantes para futuramente chegar a criação do primeiro tubo de imagem de uma câmera de TV. Ainda em 1875, o americano George Carey, usando a idéia da transformação da luz em eletricidade, propôs a transmissão da imagem através de meios físicos. A emissão era feita por centenas de fios com impulsos elétricos propagados de acordo com as partículas isoladas de cada fio. Ao serem detectadas em um aparelho receptor, os impulsos paralelos são transformados na imagem originalmente captada pela outra extremidade.Veja a figura abaixo.

Invenção de George Carey

Mais tarde, em 1880, houve uma evolução na transmissão de imagens contínuas. "O francês Maurice Le Blanc propôs o uso, não de um feixe de fios, mas, de apenas um fio condutor, para emitir imagens de objetos, com movimento em série. Segundo Maurice Le Blanc, o ser humano ao ver uma imagem, esta entra, em forma de luz, pelo nervo ótico e demora um décimo de segundo para chegar ao cérebro. Se as imagens forem transmitidas rapidamente, tem-se assim a sensação de movimento, desde a emissão da luz até o o seu desaparecimento. Este conceito foi usado desde o cinema e estendeu aos aparelhos de televisão,com a possibilidade da leitura rápida dos pontos de luz em linhas horizontais e sucessivas.

Em 1884, o Disco de Nipkow, criado pelo alemão Paul Nipkow, deu início a uma leitura da imagem contínua. De forma mecânica, Nipkow utilizou um disco perfurado por muitos finos orifícios dispostos em espiral e que foi colocado na frente de um cristal de selênio. Ao girar este disco em alta velocidade, os vários pontos luminosos da imagem no selênio os impulsos elétricos, que eram emitidos por um fio a um aparelho receptor. Este tinha um disco igual, que girava na mesma velocidade e recuperava a imagem de forma invertida.Veja as ilustrações abaixo. Paul Nipkow e diagrama básico do disco Disco de Nipkow

Paul Nipkow e diagrama básico do disco

Disco de Nipkow

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O objetivo deste post é de permitir aos técnicos e engenheiros a melhor compreensão e aperfeiçoamento tecnológico das telecomunicações atuais direcionado à área de televisão.

Bibliografia

http://m.set.com.br/revista/ed129_congresso2012.html

www.linear.com.br - Tutoriais Diversos

www.hitachi.com.br - Tutoriais Diversos

www.set.org.br/revistaset.asp - Tutoriais Diversos

www.set.org.br/artigos/ed134/ed134_pag82.asp - Tutoriais Diversos

www.teleco.com.br/tutorialtvdie12/pagina_2.asp

www.inatel.br/revista/index - Tutoriais Diversos

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